O IRSFD realizou um trabalho voluntário para a SAFE Brasil, entidade sem fins lucrativos e filantrópica que visa dar suporte legal e técnico aos portadores de fenilcetonúria, com a coordenação técnica da Dra. Ellen Lopes.  Esse teve como objetivo por meio de estudos e preparo de Laudo Técnico para embasar a Consulta Pública 820 e dessa forma salvaguardar a saúde dos fenilcetanúricos, por meio de rigorosa garantia da composição de nutrientes e inocuidade das fórmulas dietoterápicas.

Os fenilcetonúricos devem ter dieta restritiva de proteínas, o que os leva à privação de vários nutrientes. Dependem assim de formulações suplementadas por mix  de aminoácidos essenciais isento ou com baixo teor de fenilalanina, mais vitaminas, sais minerais e oligoelementos. Esse mix é de fundamental importância para que o desenvolvimento da criança e do adulto ocorra sem nenhuma sequela.

O governo federal repassa verba para os estados realizarem licitações para gratuitamente atenderem os pacientes. E aí estava o desafio: não se pode confiar somente no conceito antigo de Controle da Qualidade, devendo-se trabalhar com avançados conceitos de Garantia da Qualidade, prevenção sistemática, processo validado, validação adequada e robusta, semelhante ao que se faz na área de fármacos.