“A BOMBA-RELÓGIO CLIMÁTICA” ESTÁ ATIVADA!!”

Alerta da ONU + Minha sugestão do que você pode fazer!!!

Emissões devem ser cortadas com URGÊNCIA, afirma o Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterrez.
FONTE REUTERS:
“O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que a “bomba-relógio climática está ativada”, e pediu aos países ricos nesta segunda-feira que reduzam as emissões mais rapidamente, depois que uma nova avaliação feita por cientistas concluiu que há pouco tempo a perder no combate às mudanças climáticas.

“A taxa de aumento de temperatura no último meio século é a mais alta em 2.000 anos”, disse ele. “As concentrações de dióxido de carbono estão no nível mais alto em pelo menos 2 milhões de anos. A bomba-relógio climática está ativada”.
Nota minha: a URGÊNCIA É URGENTÍSSIMA! É “para ontem”, o que embora óbvio, parece não tocar grande parte das pessoas, que não entenderam a gravidade do que estamos vivendo…e que não têm consciência do que isso representa para seus filhos e netos…isso me angustia desde quando comecei a me interessar ao ler sobre efeito estufa na época da faculdade…cursei um MBA em Gestão de Desenvolvimento Sustentável – resultado: fiquei mais angustiada por ver que pouco fazemos por estarmos imersos numa cultura consumista de busca de lucro numa quase “vale tudo”…claro que há muitos se esforçando para ajudar… há um secretário da ONU se esgoelando mas com poucos repercutindo seu alerta…

MEUS COMENTÁRIOS
Eu acrescento: já está a explodir…vide o que houve no litoral norte…e em tantos outros locais. Não, não é São Pedro o culpado…sabemos muito bem e não de agora, que os extremos climáticos estão se intensificando em número e amplitude. E que isso vai aumentar muito, muito mais…

Mas muita gente acha que cabe o “outro” resolver (seu vizinho, seus concidadãos, os políticos – como se a gente não fosse responsável por quem escolhemos para ser político…). Muita gente acha que quem deve resolver é o famoso “ELES”… ouço muitas vezes afirmações de que como somos mais pobres, temos o direito de desmatar, poluir etc etc pois “os ricos” desmataram! Sim os ricos em geral poluem mais, mas não é só “eles”- note que “em geral” o Brasil não é rico – se considerarmos a medida mais usual de PIB/GDP, somos o 12o no ranking do World Bank (dado 2021), MAS somos o 7o ou até o 4o poluidor mundial dependendo da fonte! e forma de cálculo!!!

QUEM DEVE CUIDAR ?
Se você pensa que são “ELES” que devem cuidar de reverter essa encrenca, e que um dos problemas desse multifacetado e e complexo problema é o desmatamento, por acaso já se deu conta de que quando “eles” desmataram, muito disso ocorreu foi no século 19 e meados do século 20, pouco se sabia sobre efeito de gases feito estufa na TROPOSFERA, e que seu aumento ocasionaria todo o impacto no clima que estamos presenciando.

Portanto responda você: devemos apontar o dedo para terceiros OU devemos todos, seja no nível político, coletivo e individual fazermos nossa parte? E isso não é só cuidar de seu lixinho mas SE INTERESSAR, SE INFORMAR, ESTUDAR E TRABALHAR COLABORATIVAMENTE pró sustentabilidade.

Para não agir dessa forma que eu critico acima, e não falar dos outros sem procurar fazer minha parte, há 8 anos atrás eu e alguns colegas fundamos e doamos nosso tempo (por vezes mais do que só tempo) para a ONG que fundamos: o IFDrs – Instituto Food Design de Responsabilidade Social (www.irsfd.org) – seu objetivo é procurar influenciar a apoiar a mentalidade e ações sustentáveis e socialmente responsáveis. Sabemos que nosso impacto ainda é pequeno, mas queremos e sabemos que com sua ajuda podemos impactar muito mais.

Quer se juntar a nós? Contate a Mayara, Gerente de Relacionamento do IFDrs:
email: mayara.athayde@irsfd.org
whatsapp: +55 11 95054 4670.

Ou se preferir me contate no ellen.lopes@irsfd.org

🙏🏻🙏🏽🙏🏿Espero que o algoritmo do LinkedIn ajude a divulgar esse post….

Autor: Ellen Lopes, Presidente IFDr

#Sustentabilidade#DesenvolvimentoSustentável#ifdrs

A importância da Meliponicultura para a sustentabilidade

Segundo a EMBRAPA essas abelhas são responsáveis pela polinização de 30% das espécies da Caatinga, Pantanal e até 90% das espécies da Mata Atlântica. Através da Melipolicultura é possível que a comunidade dessas abelhas em decadência possa se reerguer. Além disso boa parte da flora de todos os biomas brasileiros depende das abelhas para existir, visto que elas garantem a propagação de diversos tipos de vegetação através da polinização.

Bioplástico obtido a partir de casca de camarão

Aurora extraiu a quitina da casca do camarão, após estudar a composição. Este é carboidrato encontrado em conchas de crustáceos, como: lagosta, camarão e caranguejo, além de alguns insetos. Posteriormente combinou a quitina com a fibroína, proteína insolúvel que compõe os bichos-da-seda e fez processamento químico que resultou no protótipo do bioplástico com as características de ser flexível, durável, insolúvel e transparente.

Começar uma nova tradição

O Natal é tradicionalmente uma comemoração cercada de memória afetiva, principalmente em relação aos alimentos. Desde crianças estamos acostumados a consumir produtos característicos dessa época do ano, dentre eles alguns produtos cárneos, como: lombo, leitão e aves assadas.

Diversos estudos revelam impactos negativos da alimentação de origem animal – exemplo: a produção de carne bovina provoca emissão de gases efeito estufa, consome muita água e provoca degradação de florestas e de seus biomas, contribuindo para a mudança climática. Há também os impactos negativos para a agricultura familiar e comunidades indígenas e de quilombolas.

Por conta desse cenário e de outros fatores menos técnicos e mais filosóficos temos cada vez mais pessoas aderindo a movimentos vegetarianos, flexitarianos e outros.

Um desses outros movimentos é o Meatless  Monday que prega que pelo menos um dia por semana não se consuma carne. Embora pareça pouco, veja o impacto potencial dessa ação no infográfico da Sociedade Vegetariana Brasileira que ilustra esse post.

Figura 1: Infográfico da Sociedade Vegetariana Brasileira – Impacto ambiental positivo da redução de consumo de carne.

Os veganos vão além – o termo foi criado em 1944, pelo fundador da The Vegan Society, Donal Watson – sua ideia central é excluir todas as formas de exploração e crueldade animal, e não consumir também laticínios, ovos, carnes, peixe, aves e mel. Os defensores do veganismo se abstêm ainda do uso de cosméticos, roupas, produtos de limpeza, higiene pessoal, serviços e qualquer atividade que use insumos que impliquem em crueldade animal em qualquer etapa da produção. Alguns autores atribuem-lhes a conotação de radicalismo, uma vez ao pé da letra, uma série de produtos que trazem inúmeros benefícios à humanidade e à nossa saúde não poderiam ser consumidos, como inúmeros fármacos que ainda não se consegue testar sem o uso de animais.

Mas se você partilhar dessas preocupações e quiser evitar o consumo de animais nas festas de final de ano você pode optar pelos alimentos chamados plant based.

PLANT BASED

O termo “plant based” foi originalmente apresentado na década de 1980, pelo Dr. T. Colin Campbell. Na época, foi usado para definir dietas com alto teor de fibras vegetais e baixo teor de gorduras. O foco era enaltecer os benefícios para a saúde, diminuindo o consumo de produtos de origem animal, sem se apegar a valores éticos e morais das dietas veganas.

O termo plant based é adotado pela indústria para se referir a produtos alimentícios à base de vegetais, não necessariamente integrais e naturais. O principal motivo é  agradar uma base mais ampla de consumidores que não consomem produtos de origem animal, ou que reduziram o consumo e que não necessariamente são veganos.  

Produtos natalinos plant-based

Se você gosta da ideia do plant-based, o mercado já dispõe de diversas opções de produtos tipicamente natalinos nessas versões –  ilustramos esse post com alguns deles.

Os disponíveis no Brasil:

  • Lombo de jaca verde com temperos – marca Fazenda Burin
  • Bacalhau Incrível, marca Seara
  • Tiras de frango, Verdali

Os disponíveis nos Estados Unidos:

  • Vegan whole turkey, marca Vegetarian Plus

Produto em formato de Peru, com cavidade para recheio.

  • Ham Style Roast, da Tofurky – Tender com sabor defumado e caramelizado.

Autor: Maria Isabel Raya – Assistente em Cultura de Segurança de Alimentos na Food Design

Mini CV:
Especialista em Logística e Supply Chain – Unimais
Green Belt – Lean Six Sigma
Bacharel em Engenharia de Alimentos – UFRRJ

Fontes:

https://solucionaria.com.br/2020/12/21/nova-onda-de-produtos-plant-based-natal-sem-peru-e-possivel-sim/

Ceia de Natal: Milhões de animais mortos para a festa natalina – Perita Vegana

https://www.nomoo.com.br/

Já é possível comprar produtos Tofurky® de qualquer lugar do Brasil (vista-se.com.br)

Tiras de Frango Verdali – 230g – Unaveg

http://www.fazendaburin.com.br/

https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/meio-ambiente

“Local Food”: uma tendência além da sustentabilidade

Soluções mais sustentáveis é uma tendência irreversível. As regiões que produzem para abastecer as populações locais oferecem alimentos com mais frescor, mais qualidade, menos gastos com combustíveis, consequentemente menos emissão de gases do efeito estufa, fortalecendo essa tendência. Produzir localmente gera empregos, incentiva e incrementa a economia local. Valorizar os produtos locais ajuda a melhor estruturar o meio ambiente e a sociedade. Essa tendência vem sendo chamada internacionalmente como “local food”.

Corredor de supermercado: alimentos sem plástico?

O desenvolvimento de embalagens sustentáveis de alimentos já é realidade global. Nesse contexto o supermercado Ekoplaza, em 2018, lançou o primeiro corredor sem plástico, em Amisterdã. Por volta de 700 itens estão no portfólio: cereais, molhos, laticínios, chocolates, snacks, carnes, frutas e vegetais. As embalagens empregadas são: de biomateriais, de vidro, metal ou cartão.

EFSA avalia e aprova a segurança do consumo das larvas do Tenébrio

Como um ponto forte aliado a sustentabilidade considerada uma das cinco tendências globais de consumo divulgada pela ADM, empresa de nutrição humana e animal, a segurança do consumo de inseto, mais especificamente as larvas secas do besouro Tenebrio molitor foi avaliada e aprovada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) como novo alimento (NF) nos termos do Regulamento (EU) 2015/2283 e foi divulgada nessa semana.

AuREUS System Tecnology: inovação para redução de desperdício de alimentos

O AuREUS é painel solar formado por um sistema que converte a radiação UV em luz visível e gera eletricidade (50% do tempo mais potente que painéis solares convencionais, que variam de 15 a 22% do tempo). Para sua aplicação é necessária uma superfície ou estruturas pré-existentes, como vidros de edifícios e um outro diferencial pode ser aplicada verticalmente comparando-se com o sistema tradicional que é horizontalmente e necessita de superfícies maiores.

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