Pozelli – Ganhadora do XVIII Prêmio Food Design – 1ª Edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos

Histórico

A Pozelli produtos alimentícios, foi fundada em 1999 por Ondina Pozelli, mineira de Belo Horizonte, para produzir pão de queijo, mas foi em Hortolândia, estado de São Paulo, que com sua família e sócios, a empresa pôde crescer com a oportunidade de captar recursos em um projeto junto com a Prefeitura local. No início houve muitos desafios, mas com dedicação, estudo, capacitação e parcerias e inovação que a empresa se consolidou no mercado.

Pozelli hoje

A Pozelli hoje vende para todo mercado nacional, com apoio de distribuidores parceiros que favorecem a logística de tal forma que seus produtos podem ser encontrados em vários estados, além de São Paulo, como Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Pozelli também vende no mercado internacional, tendo já exportado para o Canadá, Estados Unidos, Suíça, Reino Unido e Emirados Árabes.

XVIII Prêmio Food Design* – 1ª edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos**

A Pozelli Alimentos foi a ganhadora da 1ª edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos, valendo dizer que foram poucas as empresas que ousaram participar dessa edição do Prêmio, pois tinham que se aventurar num trabalho de planejamento sócio-comportamental, ao qual as empresas e técnicos ainda têm pouca familiaridade. Nota: o XVIII Prêmio Food Design foi destinado somente a pequenas e médias empresas.

ENTREVISTA

Segue entrevista com o Phaollo Rocha, da Pozelli, realizada por Mayara Athayde, do Relacionamento do Instituto Food Design.

Mayara: Phaollo, qual é a sua função na empresa Pozelli Alimentos?

Phaollo: Sou Engenheiro de Alimentos da Pozelli

Mayara: O que produz a Pozelli? E qual seu porte?

Phaollo: A Pozelli produz pão de queijo, palito de queijo, chipa, cookie congelado e massa fresca refrigerada para pão de queijo.

Mayara: Como foi a decisão de se inscrever para o Prêmio Food Design na sua 1ª Edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos?

Phaollo: Eu participei de um curso da Food Design, e lá conheci uma colaboradora de uma empresa que havia ganho o troféu guaxinim que simboliza esse Prêmio em alguma edição anterior. Eu achei esse Prêmio muito interessante. Em 2019, ao iniciar meu trabalho na Pozelli, eu achei que a empresa poderia se candidatar ao Prêmio Food Design … isso tinha tudo a ver com o trabalho de qualidade e Segurança de Alimentos que estava sendo. Mesmo que não ganhássemos, seria um exercício que nos aportaria conhecimento, ainda mais em se tratando de Cultura de Segurança de Alimentos, assunto que eu achava que dominava bastante. E sabíamos que a empresa que ganha não tem sistema perfeito e sim, que ganha a melhor dentre as candidatas que conseguem cumprir todos os critérios da candidatura.

Mayara: Pode nos contar sobre a história da sua empresa quanto à Cultura de Segurança de Alimentos: como tudo começou e como foi a evolução até os dias atuais?

Phaollo: O trabalho formal de Cultura de Segurança de Alimentos foi iniciado justamente no ano que eu comecei a trabalhar na empresa, em maio de 2019, tendo como ponto de partida a implementação das Boas Práticas de Fabricação, uma das peças importantes da “metade técnica”. Desenvolvi o Manual e ministrei treinamentos para equipe interna. Por uma feliz coincidência, a empresa estava já num projeto junto com a prefeitura de Hortolândia, num APL – Arranjo Produtivo Local, que visa fortalecer o setor produtivo de pão de queijo do município. Esse projeto prevê que as empresas passem por auditoria e recebam um Selo de Qualidade, o que também alavancou a Pozelli a realizar melhorias técnicas na indústria, modernizando a linha de produção e aumentando a Segurança de Alimentos.

Mayara: E como foi o desafio de elaborar o “Plano Macro para Implementação de Cultura de Segurança de Alimentos” exigido para candidatura a essa edição do XVIII Prêmio Food Design?

Phaollo: Foi um grande desafio, porque eu percebi que não tinha conhecimento da “metade comportamental”, e muito menos de como elaborar um plano tão macro, cheio de exigências e detalhes. Tenho formação técnica e nunca tinha sequer pensado fazer um plano com foco comportamental para a empresa.

Mayara: O roteiro© fornecido pela Food Design© ajudou?

Phaollo: Sim, o roteiro© “Plano Macro para Implementação de Cultura de Segurança de Alimentos” fornecido ajudou muito. Fomos respondendo cada item, e através desse roteiro, por final, conseguimos elaborar um “Plano Macro para Implementação de Cultura de Segurança de Alimentos”. Esse plano está sendo colocado em prática pouco a pouco. Acabou nos servindo como excelente orientação sobre o lado não técnico, com o qual não costumamos pensar numa implementação. Antes de entrar para esse Prêmio, confesso que eu achava que BPF, HACCP e as normas para certificação era tudo que precisávamos fazer para ter uma boa Cultura de Segurança de Alimentos. Agora sabemos que vai muito além disso. Sabemos ser importante trabalhar na “metade comportamental”: vários aspectos comportamentais para conseguir perpetuar a adesão às regras, para agir pró-ativa e preventivamente, de tal forma a evoluirmos cada vez com mais Segurança de Alimentos.

Mayara: Vocês tiveram dúvidas? Se sim, como foram solucionadas?

Phaollo: Sim, tivemos muitas dúvidas!!! Eu liguei várias vezes para você, lembra? Eu segui a orientação que vocês deram no comunicado para a candidatura… que era para ligar…aí eu ligava a cada dúvida…(risos) e cada dúvida solucionada virava um novo aprendizado… Tivemos dúvidas tanto para preencher a Ficha de Inscrição, como para a elaboração do Plano Macro… esse sim foi o que foi mais difícil.

Mayara: Vocês percebem alguma vantagem nessa Premiação?

Phaollo: Certamente! A marca da empresa ficou um pouco mais conhecida no mercado, nas Redes Sociais. Com a publicação do XVIII Prêmio Food Design, aumentou bastante nossa visibilidade e meu Linkedin “bombou” de visitas. Além disso, virou uma ferramenta para o Comercial utilizar como estratégia de vendas.

Mayara: Essa versão do XVIII Prêmio Food Design prevê um feedback da Banca Examinadora. Como isso contribuiu para seu plano de Cultura de Segurança de Alimentos?

Phaollo: Eu li todos os feedbacks da Banca Examinadora e concordei tanto com os pontos de melhorias como os elogios. Mas um ponto que me chamou atenção foi um que destacava que a empresa estava mais focada em Qualidade do que em Cultura de Segurança dos Alimentos, com o qual eu concordo, mas só em parte. Sabe por quê? Porque as exigências do mercado estão quase sempre nesse lado técnico, da Qualidade. Pouco ainda se exige de Cultura de Segurança dos Alimentos… se bem que as normas da GFSI agora começaram a pedir que as empresas tenham Cultura de Segurança dos Alimentos como parte de seu sistema…então acho que isso vai começar a mudar…

Mayara: Finalizando, Phaollo, você que é técnico, poderia explicar para nossos seguidores o que significou se candidatar e ser ganhador do XVIIII Prêmio Food Design – 1ª edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos?

Phaollo: Foi bem trabalhoso, porém foi muito produtivo e eu aprendi muito, inscrevendo a empresa e implementando o Plano Macro. Foi um aprendizado muito grande!!! Recomendo e fico à disposição.

Autor: Relacionamento IRSFD

Premiação Pozelli Alimentos:
https://bit.ly/35elvEC

** XVIII Prêmio Food Design* – 1ª edição Rumo à Cultura de Segurança de Alimentos, para saber mais sobre essa premiação acesse:
https://bit.ly/2KGUtfw

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