Author: Ellen Lopes
Prevenção de fraude em alimentos ganha destaque – parte 1
Colaboração de Graziela Alvarez, consultora independente, Los Angeles
A tabela abaixo mostra os passos propostos para a avaliação de risco de fraude, seguida das respectivas medidas de mitigação.
Michèle apresentou exemplos de medidas de mitigação que podem ser utilizadas na prevenção de fraudes: realizar verificação visual e/ou organoléptica; analisar adulterações específicas, como melamina no leite, realizar testes ao acaso para adulterações potenciais etc.
Aguarde para amanhã a conclusão do post.
Apoio na publicação: Simone Souza
Transparência é a trilha exigida pelo mercado
O número de consumidores esclarecidos que buscam mais e mais informações do que compram está em ascensão. Além das informações obrigatórias, é cada vez mais importante informar sobre a marca, o produto, rastreabilidade dentre outas demandas. A fonte de informação passou da embalagem para o 0800 e do 0800 para aplicativos que usam código de barras ou tipo QR. Através desses códigos, as informações do produto são disponibilizadas via web em smartfonese outras traquitanas eletrônicas. Na prática, John relata que ainda existem alguns gaps, apontados por pesquisas. Por exemplo: 91% dos leitores móveis de códigos de barras dão erro retornando com informações de outros produtos e 75% dos códigos escaneados não conseguem trazer as informações sobre o produto.
John concluiu afirmando que: “transparência é o caminho apontado pelo mercado, deixando de ser uma opção e passando sim, a ser uma necessidade, mas para isso, é preciso pensar além da segurança dos alimentos e valorizar a transparência, afinal a cadeia de abastecimento atualmente é global e a transparência inspira confiança, com benefícios imensos tanto para as empresas como para seus consumidores.
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Socializando no coquetel do GFSI
O futuro da colaboração público-privada: desafios e oportunidades
Apoio na publicação: Simone Souza
Mídias sociais – parte 2
Colaboração de Graziela Alvarez, consultora independente, Los Angeles
Apoio na publicação: Simone Souza
Mídias sociais – parte 1
Dana Pitts do CDC em conversa com consumidora. Fonte: FDA |
Apoio de publicação: Pablo Laube
Saúde: meio ambiente, animais e pessoas
Jonna Mazet, do Instituto One Health e da Escola de Veterinária da Universidade de Davis, Califórnia, Estados Unidos. Foto: Ellen Lopes. |
Fonte: Jonna Mazet |
Fonte: Jonna Mazet |
O One Health tem como estratégia mundial a expansão das colaborações interdisciplinares e das comunicações em todos os aspectos dos cuidados de saúde para os seres humanos, animais e meio ambiente.
Nos Estados Unidos várias entidades reconhecem os esforços do One Health, dentre as quais citou (não vou traduzir os nomes): American Academy of Pediatrics, American Association of Public Health Physicians, American Medical Association, American Nurses Association, American Public Health Association, American Society of Tropical Medicine and Hygiene, American Veterinary Medical Association, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Global Food Safety Initiative, Infectious Disease Society of America, United States Department of Agriculture (USDA), United States Agency for International Development (USAID), National Environmental Health Association (NEHA).
O One Health, conta com apoio da USAID, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Através de estudos do Projeto USAID PREDICT foi possível a detecção de novos patógenos, sendo citados por Jonna a detecção de 250 novos vírus em animais selvagens, bem como documentados vários patógenos humanos em animais selvagens e vice versa: patógenos de origem animal em humanos. Coloco abaixo uma figura mostrada por Joanna com um mapa dos patógenos relacionados com as doenças infecciosas emergentes.
Mapa dos patógenos relacionados com as doenças infecciosas emergentes. Fonte: Jonna Mazet |
Relatou Jonna que esses dados foram obtidos após:
• treinamentos para mais de 2000 profissionais de campo, veterinários, técnicos de laboratório, trabalhadores públicos da área da saúde de 20 países em 59 ministérios;
• capacitação para testar as famílias virais em 35 laboratórios;
• coletadas amostras de 50.000 animais: morcegos, roedores, aves, carnívoros, primatas e ungulados. ( Ungulados são os cervídeos, pertencentes às Ordens Perissodactyla e Artiodactyla, por exemplo no Brasil as antas e porcos-do-mato).
Jonna relatou que “a maioria das doenças infecciosas emergentes em humanos provenientes de animais são doenças de origem zoonótica, com 75% delas com origem silvestre”. Ela disse que o objetivo final deste tipo de trabalho deve ser sempre impedir uma epidemia antes que esta possa se tornar uma pandemia, o que significa pesquisar sobre onde patógenos podem estar e como chegar lá. “Não é apenas sobre as pessoas, os animais e o ambiente, é sobre a combinação de tudo, o que resulta em “One Health”, concluiu ela.
Apoio de redação: Pablo Laube
Apoio de revisão e de publicação: Simone Souza.
O Sistema de Alimentos em Mudança: para frente ou para trás?
Hoje vou apresentar alguns interessantes insights do Professor Jayson Lusk, do Departamento de Economia Agrícola na Universidade de Oklahoma State, Estados Unidos. Ele publicou mais de cem artigos em revistas e jornais sobre temas relacionados com o comportamento do consumidor, bem como a comercialização e política de alimentos.
Professor Jayson Lusk, do Departamento de Economia Agrícola na Universidade de Oklahoma State, Estados Unidos |
Apoio na publicação: Simone Souza
Estudo da eficácia do GFSI mostra resultados
Cresceu a participação de brasileiros no GFSI em 2014
Veja a foto que conseguimos fazer. Foto de dez destes brasileiros no jantar oferecido pelo GFSI, sobre o qual falarei em outro post futuro. Foi super legal encontrar com estes “foodsafety-lovers” de nossa terrinha lá neste grande fórum que é esta conferência! Olha a cara de felicidade dos nossos “brasucas”
Estratégias do GFSI até 2015